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Caso 5

Nome: Nina
Idade: 8 anos
Encaminhada: CREAS- Centro de Referencia de Assistência Social.

Queixa inicial: Comportamento agressivo e disruptiva.

Na entrevista inicial Nina revelou que era molestada pelo pai, há dois anos. O pai entrava em seu quarto e a molestava todas as noites, a mesma com medo fechava seus olhos e fingia que estava dormindo, ele regularmente a ameaçava de espancamento se contasse o segredo, e assim o fez. Um dos irmãos de nina, após testemunhar a violação, contou a mãe, que por sua vez disse ao seu marido e por fim espancou o filho acusando-o de ser um mentiroso. Nina a partir desse episodio, resolveu contar, e assim o fez, mas foi repreendida pela mãe. O seu pai foi preso e a mãe foi citada prejudicialmente por negligencia. Nina e seus irmãos moram com a avó materna. A mesma apresenta dificuldades para dormir e relata ter pesadelos com o pai entrando em seu quarto. É uma criança triste e muito quieta que raramente sorri, desde que começou a ser molestada passa a maior parte do seu tempo no quarto sozinha, fazendo um pouco mais que assistir televisão. Ela acredita que as outras crianças não gostam dela pelo que lhe aconteceu. Em um episodio relatou que ao ir até o juiz sentiu medo de ser presa, junto de seu pai, porque fizera algo errado. Teme que seu pai volte e ataque novamente. Geralmente mostrar-se irritável e briga com seu irmão com frequência e não segue ordens de sua avó. Acha que a avó implica com ela, favorecendo o seu irmão.

Hipótese diagnóstica: Tendo como hipótese inicial o transtorno de estresse pós-traumático do tipo crônico.

Estratégia diagnóstica: • Entrevista; • Aplicação de testes; • Sessões de ludodiagnóstico ou jogodiagnóstico; • Entrevista devolutiva.

Exame Mental englobando as funções egóicas alteradas e/ou preservadas:

O exame mental tem como relevância observar o paciente/cliente a fim de verificar seu estado mental englobando as funções