Tecnologia e Produção: Soja e Milho

Tecnologia e Produção: Soja e Milho 2011/2012

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Influências das Pontas de Pulverização,
Pressão de Trabalho e Condições Climáticas nas Aplicações de Defensivos
Paulo O. Coutinho1
Ricardo Barros2

10.1. Introdução
A Fundação MS, numa parceria com o Programa Dupont Acerta realizou nos dias 8 a 12 de março de 2010 uma bateria de ensaios de pulverizações visando obter informações e conclusões sobre as técnicas de aplicação com pulverizadores de arrasto atualmente em uso na área de influência da Fundação MS.
Foram realizadas 31 passadas de pulverizador, utilizando-se dois conjuntos de diferentes pontas em cada passada, comparando um total de 13 tipos de pontas, aplicando-se entre sete volumes de aplicação (80 a 220 l/ha), com pressões oscilando entre 20,6 PSI a 82,4 PSI (Tabela 10.1).
Os testes foram realizados em lavoura de soja com 1,10 m de altura, utilizando-se um pulverizador
Columbia de 2.000 litros, com deslocamento de 8,26 km/h.
As calibrações foram feitas com manômetro de barra aferido no local, no início e fim do ensaio por um manômetro padrão WIKA em bancada de aferição.
Os papéis sensíveis foram posicionados na horizontal, em manequins de tubo de PVC a alturas de 110 cm
(acima do topo da cultura) e de 50 cm do solo. Foram utilizados dois manequins para cada tipo de ponta em avaliação na passada, obtendo-se quatro papeis de cada ponta utilizada na passada.
As condições climáticas foram monitoradas e registradas por um monitor climático Kestrel 4500 posicionado em um tripé com biruta, a 1,40 m do solo.
Os papéis sensíveis obtidos foram escaneados com resolução de 1.200 dpis, para posterior processamento no software CIR.
As fichas de campo com os papéis de cada passada e as respectivas informações também foram escaneadas, com resolução de 300 dpis, para posteriores consultas e discussões com quem se interessar por mais detalhes deste ensaio.

Fotos 1 a 3 : Aspectos das passadas do ensaio, mostrando diferentes intensidades de