Tabela pcp
RISCO E RETORNO
PROF. PEDRO MARLUS C. DE A. ESTRELA
INTRODUÇÃO
Uma das verdades da administração financeira é: o retorno exigido de um investimento depende do risco do investimento. Eles são diretamente proporcionais. Mas como podemos medir a quantidade de risco presente em um investimento? Por que um investimento é mais arriscado do que o outro?
Sabemos que uma das funções do administrador financeiro é estimar o valor de propostas de investimentos. O retorno de um investimento não financeiro precisa ser, no mínimo, tão alto quanto o que podemos obter comprando ativos financeiros de risco semelhante.
Veremos a relação risco/retorno com uma descrição da experiência histórica dos investidores nos mercados financeiros. No entanto, nem todo mundo concorda com o valor do estudo da história. Segundo George Santayana: “Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo.” Já Henry Ford disse: “A história é bobagem.” No entanto, Mark Twain afirmou: “Outubro. Este é um dos meses particularmente perigosos para se especular em ações. Os outros são julho, janeiro, setembro, abril, novembro, maio, março, junho, dezembro, agosto e fevereiro.”
Há duas questões fundamentais que iremos aprender: 1) existe uma recompensa por assumir riscos e; 2) quanto maior a recompensa, maior é o risco.
RETORNOS MONETÁRIOS
Se uma pessoa comprar um ativo qualquer, seu ganho ou perda no investimento será denominado de “retorno sobre o investimento.” No entanto, este retorno é dividido em dois componentes: • Rendimento corrente: dinheiro recebido enquanto possuir o ativo; • Ganho ou Perda de Capital: variação do valor do ativo adquirido.
Vejamos um exemplo:
A empresa Delta S/A possui ações. Você adquiriu 100 ações desta empresa no começo do ano, ao preço de $22,00. Durante o ano, a ação pagua um dividendo de $1,65. Hoje, a ação tem um valor de $31,50. Qual foi o seu retorno monetário?
No período em que você