. Só é preso quem quer!: Impunidade e ineficiência do sistema criminal brasileiro.
2059 palavras
9 páginas
ARAÚJO, Marcelo Cunha de. Só é preso quem quer!: Impunidade e ineficiência do sistema criminal brasileiro. 2ª Ed. Rio de Janeiro, Brasport, 2010.CREDENCIAIS DO AUTOR
Marcelo Cunha de Araújo é Promotor de Justiça Criminal do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Direito (PUC-MG), Engenharia (UFMG) e Psicologia (UFMG). Mestre em Direito Processual pela PUC-MG. Doutor em Direito Constitucional pela UFMG. Professor da PUC-MG nos cursos de graduação e pós-graduação em Direito. Auto de diversos livros e artigos jurídicos sobre os temas relativos à criminalidade. A idealização da construção deste livro se deu pelo motivo de atuar na seara criminal há mais de uma década, vendo-se frequentemente, diante de questionamento de vítimas de crimes, parentes, amigos e conhecidos que, diante das mencionadas situações teratológicas, procuram saber “como tal absurdo pode ocorrer”. Nesse passo, foi pensado em ofertar ao público um livro que permitisse aos interessados no assunto conhecer profundamente as mazelas do sistema criminal brasileiro, sem necessidade do conhecimento técnico do Direito.
RESUMO DA OBRA
Em sua obra o autor Marcelo Cunha de Araújo coloca em evidência a impunidade presente no atual sistema brasileiro com a equívoca interpretação das leis, dividindo-o em quatro capítulos que possibilitam uma melhor compreensão do leitor. Em seu primeiro capítulo é abordado os problemas que norteiam e que são os principais causadores das adversidades atuais do Processo penal, desde as prisões às questões do foro Privilegiado. No segundo é feito uma análise das diferenças com que a legislação penal trata os sujeitos sociais, privilegiando uns em detrimento de outros. Posteriormente é visto que não há uma razoabilidade entre a aplicação das penas, com o fato criminoso e sua execução. O sistema penal encontra-se desequilibrado e a desigualdade nos crimes entre ricos e pobres proporciona o favorecimento de uns em detrimento de outros e promovendo consequentemente