síria

A Guerra Civil Síria é um conflito interno neste país que começou com grandes protestos populares em 15 de Março de 2011. A oposição alega estar a lutar para destituir o presidente, este que afirma estar apenas a combater os terroristas armados que visam destabilizar o país.
São várias as causas que levaram ao descontentamento por parte do povo sírio, entre elas a busca por uma maior liberdade de expressão e por mais direitos humanos, mas também a corrupção, o elevado nível de desemprego que se verificava e o regime ditatorial que vigora à décadas neste país. Os principais objetivos desta revolta são portanto a demissão do atual ditador Bashar al-Assad que está no poder desde 2000 (poder que herdou do seu pai que esteve no poder mais de 30 anos) de modo a que se institua um regime mais democrático e que permita um maior cumprimento dos direitos humanos. Há muito tempo que o povo se mostra descontente com a situação no país, que desde 1962 vive em estado de emergência, mas foi em 2011 que o povo “despertou” para uma necessidade de mudança influenciada pelas revoluções anteriores que ocorreram no mundo árabe – primavera árabe.
Em resposta aos protestos o governo decide enviar as suas tropas com objetivo de acabar com a rebelião, o que acabou por fazer centenas de mortos. Muitos soldados recusaram obedecer às ordens do governo e juntaram-se a civis armados formando o Exército Livre Sírio. A 23 de Agosto de 2011 a oposição une-se finalmente formando o chamado Conselho Nacional Sírio, o que levou então à intensificação dos conflitos. A 15 de Julho de 2012 com os combates a irromper por todo o país a Cruz Vermelha Internacional classificou o conflito como Guerra civil, abrindo caminho à aplicação do Direito Humanitário Internacional e à investigação de crimes de Guerra.
Segundo informações de ativistas de direitos humanos dentro e fora da Síria, o número de mortos no conflito passa das 130 mil pessoas, sendo mais da metade de civis. Outras 130 mil pessoas teriam sido