surdez

SURDEZ E A MISSÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA BATISTA

INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
O MUNDO SURDO
1.1. Concepções Normativas da surdez
1.2. Surdo e Deficiente Auditivo (D.A.) suas diferenças
CAPÍTULO 2
SURDEZ EM UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
2.1. Surdez na Antiguidade
2.2. Surdez na Idade Média
2.3. Surdez na Idade Moderna
2.4. Surdez na Idade Contemporânea
CAPÍTULO 3
SURDEZ E SUA PARTICULARIDADE LÍNGÚISTICAS
3.1. Formação da Cultura e da Comunidade Surda
3.2. LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
3.3. O Intérprete de LIBRAS
3.3.1. Reconhecimento legal da Profissão
3.3.2. Formação do Intérprete de LIBRAS
3.3.3. Conduta ética
3.3.4. Contribuições da Igreja Batistas para o surgimento de intérpretes
CAPÍTULO 4
SURDEZ E MISSÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA BATISTA 4.1. Princípios Batistas e organização 4.2. Os Batistas frente a Concepção sócio-antropológica da SURDEZ 4.3. Ministério com Surdos da Junta de Missiões Nacionais
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA

1

CAPÍTULO I
1.O MUNDO SURDO
Para além do estigma, preconceito e formações imaginárias sobre o surdo, convido-os para iniciarmos esse capítulo, conhecendo e analisando as diferentes perspectivas relacionadas a surdez.

1.1. Concepções normativas da surdez
Observamos que há duas abordagens, antagônicas, em relação à surdez, conhecidas como perspectiva clínica-patológica e perspectiva sócio-antropológica. Nas palavras de Strobel:
A concepção clínico-patológica concebe a surdez como uma deficiência a ser curada através de recursos: treinamento de fala e audição, adaptação precoce de aparelhos de amplificação sonora individuais, intervenções cirúrgicas como implante Coclear etc. Nesse sentido, o encaminhamento é o trabalho fonoaudiológico e a escola comum, com o objetivo de “integrar”a pessoa surda no mundo dos ouvintes através da normatização da fala.
E a concepção sócio-antropológica concebe a surdez como uma diferença a