Superar a intolerância religiosa, promover a diversidade

SUPERAR A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, PROMOVER A DIVERSIDADE
Vanda de Souza Vieira [e-mail]1 ”podereis encontrar uma cidade sem muralhas, sem edifícios, sem ginásio, sem leis, sem uso de moedas como dinheiro, sem cultura das letras. Mas um povo sem Deus, sem oração, sem juramentos, sem ritos religiosos, sem sacrifícios, tal nunca se viu”. Plutarco2 (50-120 D.C).

RESUMO
Neste artigo, a autora se propõe a discutir a questão da tolerância/intolerância a partir do entendimento da necessidade de respeito ao outro a partir da sua individualidade e liberdade de escolha como parte do direito à dignidade humana. Sem esquecer que o homem, conforme sua condição ontológica de ser pensante, desde sempre se inquieta e se questiona na busca de segurança e respostas. Nunca está satisfeito, nem pleno ou acomodado; e assim, sempre avança e se ultrapassa. Mas, este homem que tem desejos, buscas e sonhos infindáveis se percebeu também (desde sempre), um ser social, coletivo, necessitado. Eis o homem – um ser poderoso e imperfeito, ilimitado e dependente de algo ou alguém cuja força e perfeição não estão nele e de onde vem essa sede de saber e de se entender a partir da religião.
Palavras – chave: Religião – Intolerância- Liberdade – Respeito –Homem.
ABSTRACT
in this article, the author proposes discussing the issue of tolerance/intolerance from the understanding of the need to respect each other from their individuality and freedom of choice as part of the right to human dignity. Without forgetting that the man, as his ontological condition of thinking being, since always restless and is questioned in the pursuit of security and responses. Never satisfied, not full or accommodated; and so, always advancing and beyond. But, this man who has desires, pursuits and endless dreams was realized as well (since forever), a social, collective, be required. Behold the man-a being powerful and imperfect, unlimited and dependent on something or someone whose