Sumário

O presente trabalho tem por objetivo apresentar duas vertentes sobre a psicose, uma apresentada por Sigmund Freud que acredita não ter tratamento para a psicose e Melanie Klein que não concorda com esta teoria, afirmando que se pode tratar a psicose desde que a mesma seja identificada na infância, ao decorrer do texto discutiremos sobre o referente assunto, a fim de expor a nossa opinião sobre a psicose atualmente. De acordo com o tema pesquisado, identificamos que Freud e sua discípula Melanie Klein, não tem a mesma visão no que se refere ao tratamento e a “cura” da psicose, Klein apresenta outra teoria que por anos e durante toda a carreira de Freud ele discordou, uma possível maneira de trabalhar desde muito cedo os sintomas da psicose e assim proporcionar uma vida mais normal possível ao psicótico. Sigmund Freud diz que não há o que tratar na psicose, pois consiste em tratar as palavras como se fossem as próprias coisas e os psicóticos lidam com o que é concreto como algo abstrato. Além de relatar que existe uma predominância do Id sobre o Ego.. Ha uma perda presente da realidade, onde a primeira etapa é o afastamento do Ego da veracidade e a segunda é a tentativa de reparação do dano causado e de restabelecer as relações do que é real sem restringir o Id. Freud, também relaciona a psicose ao Complexo de Édipo, quando a criança não se desenvolve de acordo com o esperado e não consegue passar pelo Édipo, e quando adulto o processo psicótico é inicialmente descrito como a projeção de um impulso libidinal. Em todas as fases que o indivíduo passa, precisa se aperfeiçoar e a cada nova fase, de certa maneira retoma o que já viveu na etapa anterior.

“...O aspecto mais essencial da abordagem freudiana é que a teoria das psicoses é incluída na doutrina mais abrangente do que as neuroses lhe ensinaram. Os sintomas psicóticos, em especial os paranoicos, caracterizam-se por revelarem "exatamente aquelas coisas que outros neuróticos mantêm escondidas como um