streptococus
Essa espécie é também conhecida como estreptococo do grupo A ou como GAS (grupo Astreptococci). É a principal representante dos estreptococos beta-hemolíticos, e forma cadeias relativamente longas quando cultivada em caldo.A espécie S. pyogenes tem mostrado, ao longo do tempo, alto poder de adaptação ao hospedeiro humano, atuando como importante agente etiológico de uma série de manifestações clínicas, entre as quais predomina a orofaringite, assim como seqüelas não supurativas, representadas pela febre reumática e a glomerulonefrite.
FATORES DE VIRULENCIA Cápsula: constituída de ácido hialurônico, quimicamente idêntico ao existente no organismo humano. Atribui-se a este fato a sua não-imunogenicidade. Protege a bactéria das células fagocitárias. In vitro, o estreptococo perde a sua cápsula no fim da fase exponencial da curva decrescimento, o que coincide com a produção intensa de hialuronidase. É possível que nesta fase a cápsula torne-se desnecessária para patogênese do processo infeccioso
.Proteína M: Trata-se de uma proteína fibrilar, com forma de dupla hélice, que se encontra ancorada no peptidoglicano da parede e se estende até a superfície da célula, projetando-se para fora da cápsula. Além do seu papel como fator de virulência, a proteína m desfruta de grande importância prática, pois devido à sua variabilidade antigênica, permite classificar os S.pyogenes em sorotipos. O conhecimento dos tipos M é muito útil para o entendimento da epidemiologia e patogenia das infecções estreptocócicas. Como fator de virulência, a proteína M desempenha funções importantes: adere a fibronectina funcionando como adesina, interage com o fibrinogênio mascarando a presença da bactéria no organismo e se fixa a porção Fc de anticorpos, bloqueando as suas interações com os fagócitos. A proteína m é fortemente antifagocitária.
Proteína F: Como a proteína M, a proteína F (f de fibronectina) também se encontra ancorada no peptidoglicano e se