Estudo de caso

I- O CASO PROPRIAMENTE DITO

Ana Clara, 14 anos, 1,57m de altura, 50 kg, estudante do primeiro ano do ensino médio, natural de Cuiabá-MT, residente na Rua 70, Quadra 50, casa 18, Bairro Canjica, em Cuiabá - MT.
O bairro é asfaltado e possui comércio diversificado, igrejas, escola e Estratégia de Saúde da Família (ESF).
A casa é própria, de alvenaria, possui cinco cômodos limpos, arejados e bem ventilados, localiza-se na área urbana, possuindo água encanada, rede de esgoto, energia elétrica, e a coleta de lixo é realizada regulamente duas vezes por semana.
Na casa residem quatro pessoas, Ana Clara, sua irmã Ana Letícia, 5 anos, seu irmão Paulo Fernando, 9 anos, sua mãe Ana Maria, 30 anos, manicure. A renda da família corresponde a dois salários mínimos que inclui o salário da mãe e a pensão paga pelo pai das crianças.

II- SITUAÇÃO PROBLEMA

Ana Clara foi admitida na unidade pediátrica às 20 horas do dia 24/06/2012, acompanhada de sua mãe a Sra. Ana Maria. A mãe relatou que a adolescente estava queixando-se de dores intensas nas pernas direita e esquerda e que está apresentando área extensa de hiperemia nas coxas. A adolescente relatou que se lembrava de ter caído durante um jogo de futebol e que sentiu muita dor, desde então vem tomando dipirona em casa sem que a mãe soubesse, mas que agora não consegue mais caminhar.
Em anamnese realizada com a paciente, a mesma informou ter colocado um piercing no umbigo há algum tempo, sem o conhecimento da mãe, apenas com a ajuda de uma amiga e descreveu o processo feito sem nenhum cuidado asséptico, o que acabou ocasionando uma inflamação do local fazendo com que a mesma retirasse o objeto de metal após alguns dias. Relatou que pouco tempo após esse procedimento começou a sentir febre, fadiga e mal estar, no entanto com o uso da dipirona a febre cedia por algum tempo.
Após realização do exame físico na paciente, foi detectado o processo inflamatório e a mesma foi encaminhada ao clínico