Sons

O ouvido humano consegue distinguir diferentes qualidades de som. As notas de um piano e de uma flauta são um exemplo. Mesmo quando um piano e uma flauta tocam duas notas idênticas, perfeitamente afinadas, ainda assim distinguimos uma da outra. Como isso ocorre, se a nota tocada é a mesma? O que diferencia os sons do piano e da flauta é o timbre de cada instrumento, algo que pode ser definido como a impressão sonora ou o “colorido” particular de cada som. Os timbres, por sua vez, resultam da série harmônica, que pode ser explicada como o conjunto de frequências sonoras que soa em simultaneidade com uma nota principal.
É possível através de uma série harmônica construir uma escala maior de uma determinada nota , por conseguinte pega-se algumas notas dessa escala para o acorde, por fim esse acorde gera uma onda final com a mesma frequência da nota fundamental a partir da qual foi montado a escala.
Desde a antiguidade muitas civilizações perceberam que um corpo em vibração produz sons de diferentes frequências os gregos estudavam esse fenômeno através do monocórdio onde Pitágoras embasou suas ideias, além dos gregos os chineses realizavam pesquisas com harmônicos através de flautas.
Pitágoras percebeu que ao colocar uma corda em vibração ela não vibra apenas em sua extensão total, mas forma também uma série de nós, que esses também se dividem em seções menores os ventres esse vibram em frequência mais alta que a fundamental.
Em Física séries harmônicas é o conjunto de ondas composto da frequência fundamental e de todos os múltiplos inteiros dessa frequência. De forma geral uma série harmônica é o resultado da vibração de algum oscilador harmônico. Dentre esses osciladores estão pêndulos de sinos, corpos rotativos como rotor de motores elétricos e a maior parte dos corpos dos instrumentos musicais. As principais aplicações práticas do estudo das séries harmônicas estão na música e na análise de espectros eletromagnéticos, tais como ondas de rádio e sistemas de