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Renda

O Brasil está como se diz na gíria bo mbando. No primeiro trimestre de 2010, o crescimento do PIB per capita atingiu 8% em relação ao primeiro trimestre de 2009, ou
10,6% em relação ao último trimestre de 2009. Embora ganhando impulso, provavelmente devido à proximidade das eleições, a economia brasileira cresce desde o fim da recessão de 2003. De 2003 a 2009, a taxa de crescimento do PIB per capita foi em média de 2,88% ao ano, sendo superada em 1,83 pontos percentuais ao ano pela renda PNAD de 4,71% ao ano, a perspectiva aqui seguida. Na última PNAD a diferença quase dobra. O PIB per capita cresce cerca de -1,5% em 2009 contra um crescimento este sim positivo de 2,04% da renda da PNAD. Na China e na Índia ocorreu o oposto, o PIB cresceu mais que a das pesquisas domiciliares, o tamanho da goleada de crescimento sofrida pelo Brasil frente a outros Brics depende do tipo de placar. A desigualdade de renda no Brasil vem caindo desde 2001. Entre 2001 e 2009, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou em 1,49% ao ano, enquanto a renda dos mais pobres cresceu a uma notável taxa de 6.79% por ano. Nos demais Brics a desigualdade embora mais baixa, seguiu subindo.

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD Olhando mais para cima e para o alto da distribuição, cerca de 29 milhões ingressaram nas fileiras da chamada nova classe média (Classe C) entre 2003 e 2009, sendo 3.2 milhões entre as duas últimas PNADs. Na época de crise a classe C cresceu mais em termos proporcionais (2,5%) do que as demais classes chegando em 2009 a 94,9 milhões de brasileiros os que corresponde a mais da metade da população (cerca de 50,5% da população). Já as classes AB fora m as que cresceram mais em termos relativos (39,6%) no período total de 2003 a 2009 quando 6,6 milhões foram incorporados atingindo 20 milhões de brasileiros (cerca de 10,5% da população).

Na soma destes estratos econômicos médios e altos da distribuição sintetizados nas

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