SOCIOLOGIA
O Estado moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa. No período medieval, o poder estava nas mãos dos senhores feudais, que mantinham o controle sobre a maior parte das terras e sobre toda a sociedade.
A partir do século XIV, ocorreu um processo de centralização e concentração de alguns poderes e isso caracteriza o Estado moderno, que assumiu diferentes formas até hoje.
2. O ESTADO ABSOLUTISTA
Surgido no contexto da expansão do mercantilismo, o Estado absolutista foi implantado primeiro em Portugal, no final do século XIV. Adotado depois em vários lugares da Europa. A concentração de poderes no Estado absolutista é bem expressa pela frase atribuída a esse rei: “O Estado sou eu!” (L’etat c’est moi!).
Assumindo o controle das atividades econômicas, o Estado in¬tervinha nas concessões dos monopólios, fixava preços e tarifas, ad¬ministrava a moeda e os metais preciosos. O acúmulo desses “bens” era a expressão máxima da riqueza de um país. O Estado absolutista assumia também a responsabilidade de centralizar e praticar a justiça e de cuidar do contingente militar, criando exércitos profissionais. Para financiar essas atividades, foram criados os impostos gerais.
O absolutismo colocou frente a frente os interesses dos estamentos feudais dominantes (a nobreza e o clero) e os da burguesia, a classe em ascensão naquela época. Tais interesses eram referentes à justiça, à administração do patrimônio público e à administração econômica.
3. O ESTADO LIBERAL
O liberalismo emergiu no século XVIII como reação ao absolutismo, tendo como valores primordiais o individualismo, a liberdade e a propriedade privada. O Estado liberal apresentava-se como representante de toda a sociedade, tendo o papel de “guardião da ordem”: não lhe caberia intervir nas relações en¬tre os indivíduos, mas manter a segurança para que todos pudessem desenvolver livremente suas atividades. Com o Estado