Sociologia

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A imagem da mulher é o meio mais utilizado, tanto para demonstrações “físicas” dos produtos, como para a “fidelização” de um público sedento por vulgaridades.
E isto não é novidade na TV brasileira: já em 1957, quando da concorrência entre Chacrinha e Flávio Cavalcanti, e até hoje, com Gugu Liberato e Fausto Silva, as mulheres são usadas para este fim.
O papel da mulher dentro do universo televisivo, no início foi muito delimitado. Só homens eram aceitos para apresentar telejornais, exemplo clássico é o da Globo, onde a “preferência” era vista como um forma de manter a audiência na passagem da novela para o Jornal Nacional. Como explica José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-vicepresidente de Operações da rede Globo, a indicação era que se mantivesse a “presença de apresentadores que fossem competentes e de boa aparência. As mulheres eram vistas como importantes telespectadoras.
Sempre houve exceções a esta realidade, como o exemplo de Hebe Camargo, que há 18 anos exerce a função de apresentadora no SBT, e estava presente já na primeira transmissão televisiva, em 1950. Porém, neste caso, geralmente a figura feminina é inserida em outro aspecto da televisão: os programas de entretenimento e auditório. O fato é que na maioria das vezes que se teve a presença feminina, especialmente ligada a programas de entretenimento, a imagem foi remetida a figuras passivas, havendo uma transformação da mulher em objeto. Exemplos clássicos podem ser observados em programas de auditório como “Domingo Legal”, do SBT, e o “Domingão do Faustão”, da Rede Globo, programas concorrentes, que utilizam mulheres como dançarinas/assistentes de palco. Essa sujeição remonta ao início da programação televisiva no Brasil, quando as mulheres eram utilizadas para “alavancar” a audiência.

O papel de homens e mulheres que se diferenciam apenas pela sensualidade ou por possuírem algo, nos comercias, desconhece lutas sociais de séculos, como a da emancipação feminina, e coloca-a

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