Sociologia - feminismo

\
Feminismo

A primeira onda do feminismo ­- movimento social de composição contemporânea que reflete a busca das mulheres por direitos e por inserção em esferas sociais onde sua presença não era bem vista – foi notada na Inglaterra do século XIX, quando, à procuro do direito ao voto, as mulheres começaram um movimento que foi tomando força e se encorpando até adquirir a magnitude atual do grupo. Nessa época, do início do rompante feminista, as mulheres eram privadas de direitos básicos, de acordo com a concepção presente de direitos iguais. As chamadas sufragetes eram as únicas defensoras atreladas ao projeto de uma sociedade mais igualitária e inclusiva para a classe feminina. Nos dias de hoje a corrente feminista não se restringe ao estereótipo da mulher despojada de seus ‘deveres domésticos’ e que vive sua vida exclusivamente em prol da causa, mas também inclui cidadãos de todas as distinções que repetem e uníssono palavras de ordem a favor das reivindicações ainda não concretizadas e a manutenção dos direitos já conquistados.
Em diversos campos da sociedade, a vertente feminista dissemina seus ideais, a fim de angariar novos participantes e fazer com que sua ideologia e pautas sejam, além de reconhecidas, discutidas e legitimadas, o que não costumava acontecer antes, por conta da insignificância histórica conferida a todas as questões associadas a minorias sociais. Dentre os diversos assuntos de interesse do movimento, podemos destacar: a igualdade social entre homens e mulheres; o direito ao seu corpo; igualdade no mercado de trabalho.
Existem divergências quanto à classificação do grupo, pois alguns defendem o tradicionalismo do movimento, por tratarem-se de questões conhecidas e de interesse das mulheres, os temas pertinentes as reivindicações desde épocas mais remotas. Entretanto, a rotulação contemporânea do grupo deve-se à recente visibilidade adquirida e ao interesse maior, da população em geral, na discussão dos assuntos levantados pelos ativos