sociologia do crime

A importância da prevenção primária
A instituições de polícia (militar e civil) segundo o autor só se justifica na medida da existência do crime. Este não existindo não há qualquer razão para a manutenção de corporações policiais. Por outro lado se as instituições familiares tiverem êxito nas suas responsabilidades peculiares, teoricamente não haveria necessidade da existência dos organismos policiais.
À prevenção primária, advoga a professora Sueli Andruccioli Felix, da Universidade de São
Paulo, que: “...é preciso promover um sistema de prevenção primária que atue na raiz do problema, que contemple a qualidade de vida em seus aspectos elementares de bem-estar social como emprego, moradia, educação socialização.”.
O conceito de prevenção primária é entendido pelo autor como inserido dentro da segurança pública considerada no sentido amplo.
Alguns criminologistas preferem distinguir três modalidades de prevenção:
A primária – que atua na raiz, correspondendo à estratégia de política social, econômica, cultural, operando a médio e longo prazo.
A secundária – que atua onde o conflito se manifesta, correspondendo a estratégia de curto e médio prazo: ação social preventiva, ordenamento urbano (desenvolvido, em regra, pelas
Guardas Municipais); participação comunitária.
A terciária – atua junto à população carcerária sob supervisão do sistema penal, visando a recuperação. O autor conta sua experiência em prevenção primária com o projeto que criara em 1998 – projeto bandeirantes. Tal projeto teve inspiração na análise de matéria jornalística de autoria do Prefeito Luiz Paulo Conde (jornal, O Globo, de 22 de maio de 1998), que falava sobre o
“Domínio do Tráfico Sobre as Favelas”. Dizia o prefeito indagando o por que nas comunidades de acesso visível e aproximação visível, não funcionam delegacias e postos policiais.
Com isso foi inaugurado em 07 de julho de 1998, na comunidade carente conhecida como
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