Sociologia da educação

Karl Marx foi um grande filósofo alemão que viveu no sec. XIX e muito contribuiu no campo da sociologia. Suas obras, seus ensinamentos ajudaram ao longo desses anos a sociedade a, por exemplo, compreender melhor o nosso mundo capitalista de hoje. E, ainda que não tenha doutrinado especificamente sobre educação, seus estudos muito tem a oferecer. Assim, para melhor entender o porquê e como funcionariam suas teorias no campo da educação faz-se necessário tentar “ver” o mundo que Karl Marx “viu” em sua época.
Marx acreditou ter descoberto como a história humana funcionava desde a gênese da civilização até seus dias, dizia ele: “o que move a historia e a luta entre as classes sociais”. Em outras palavras, as grandes transformações que a humanidade passou, foram as transições de um modo de produção para o outro, que por sua vez foram consequência da luta constante entre a classe dominante e a dominada. De uma forma simples, tivemos três grandes de transformações, o escravista (escravo x senhor), o feudal (servo x senhor feudal) e com a chegada da Revolução Industrial (século XVIII), as relações de produção assim como as de trabalho são modificadas. A industrialização e o desenvolvimento de novas técnicas de trabalho no campo, que passam a produzir para o mercado, acabam por força os servos a deixarem suas terras e marcharem em direção às cidades em busca de melhores condições de vida. As cidades incham rapidamente, não se esperava um crescimento tão acelerado, a sobrevivência torna-se difícil. Nesse cenário, surgem então os protagonistas dessa nova luta social, o proletariado, que são operários que vendem sua força de trabalho mediante ao pagamento de salário, já que não possuem os meios de produção, para outra classe social, a burguesia, que fazem com que os outros trabalhem para si, pois retém tais meios. Temos então uma nova ordem econômica, o capitalismo.
As classes antagônicas são agora os burgueses e os proletários. Ainda que haja certa semelhança entre as