Sociologia da Criminalidade

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Denúncias de pagamento e recebimento de propina, desvios de verbas públicas, enriquecimento ilícito de políticos, impunidade. Nunca, como nos últimos tempos, se viu uma relação tão extensa de casos como o mesmo enredo. Entretanto a possibilidade de algum corrupto vir a se hospedar na cadeia por conta dos assaltos a cofres públicos, continua no terreno das hipóteses pouco prováveis.
Os escândalos de corrupção, notadamente aqueles verificados na classe política, cria concepções de senso comum acerca de uma natural desonestidade e caráter duvidoso do brasileiro, que se traduz naquele que não se opõe a levar vantagem no âmbito das suas relações sociais.
Os brasileiros sentem-se cercados de autoridades prontas a cometer todo tipo de delito em troca de uma boa propina, que funciona como catalisador para acelerar a burocracia e agilizar a tramitação de papéis. Quem não quer pagar, terá que esperar mais tempo para ter sua solicitação deferida. Nem sempre a moeda de troca é o dinheiro. Servidores corruptos também aceitam presentes, mordomias, emprego para parentes e eventualmente contribuições para campanhas eleitorais.
Por seu turno, o eleitor brasileiro também tem sua parcela de culpa, por dar pouca ou nenhuma importância à questão patrimonial do seu candidato antes da eleição, assim, elege políticos corruptos que, fazendo uso do dinheiro obtido através de práticas corruptas, se elegem com a intenção de obter imunidade ou impunidade para os seus atos ilícitos: a famosa política de resultados. O eleitor consciente deveria inclusive saber sobre quem são os financiadores da campanha do seu candidato, a fim de que se evitassem futuros favorecimentos, que trará como conseqüências, mais ocorrências de corrupção.
Ao longo do tempo, as relações existentes ente moral e política foram consolidando idéias distintas de corrupção, baseando-se que quanto haveria de disposições individuais ou da natureza da política em si nos atos dos corruptos. A rigor, atos de corrupção

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