sociodiversidade

Um novo meio geográfico (meio técnico, científico e informacional) adaptado à economia globalizada desenvolve-se no estágio atual do capitalismo. Isso ocorreu em função das modernas redes de telecomunicações, grandes infraestruturas de transportes, agropecuária baseada na biotecnologia, fábricas robotizadas. Tudo para dar suporte ao fluxo de capitais, mercadorias, informações e pessoas.
As cidades globais permitem a instalação da maioria dos fluxos da globalização, sediam o poder político e econômico mundial, densa rede de infraestrutura: grandes e movimentados aeroportos, sedes das grandes corporações multinacionais, de fortes bolsas de valores, de sedes das grandes redes de televisão, sucursais ou sedes de organizações mundiais, mercados consumidores. Já os tecnopolos são cidades pequenas ou médias com mão de obra superespecializada, interconexão de fluxos mundiais de conhecimento e informações, centros de irradiação de inovações tecnológicas. Sediam as indústrias baseadas na produção microeletrônica: semicondutores, informática, robótica, telecomunicações e biotecnologia. Esses tecnopolos atraem as denominadas importações de “cérebros”, pessoas especializadas que se destacam nos países subdesenvolvidos que são atraídas pelos altos salários e laboratórios onde poderão desenvolver suas habilidades. O meio natural também se viu modificado causando preocupação por parte da preservação do meio ambiente e a consequente preservação e conservação voltada para as questões ecológicas e da biodiversidade. O desenvolvimento de técnicas mais aprimoradas transformou o meio natural em um espaço mecanizado, aumentando o artificialismo do antigo espaço natural, já que esses objetos mecanizados aceleraram o processo de produção e consumo fazendo com que a natureza não tenha tempo de se recompor. Nosso país dispõe de legislação relativa às políticas de educação ambiental. (LEI 9.795, de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281, de 25/06/2002). Dessa forma, alguns artigos definem