Sobrecarga de Trabalho
Dentre os desafios encontrados para a efetiva implantação do SUS, está a adequação da Preceptoria, razão pela qual os Ministérios da Educação e da Saúde vem se preocupando em integrar as áreas de ensino e serviço de forma a atender aos pressupostos do serviço de saúde brasileiro, que é formar profissionais críticos e reflexivos dentro do cenário de práticas. Muitos profissionais trabalhadores do SUS tem se envolvido nas atividades de Preceptoria, ou seja, na supervisão e orientação de estudantes de graduação da área de saúde, para além das funções técnicas que lhe são atribuídas no serviço. Sabemos que o preceptor tem um importante papel na formação dos profissionais de saúde, seja pelo exemplo prático de suas ações no serviço, seja pela supervisão e orientação dedicada aos alunos.
Embora este processo seja significativo na vida de alguns profissionais de saúde, visto que no campo de estágio, ao mesmo tempo em que se ensina, também se aprende, reconhecemos que, de maneira singular, atuamos na formação de futuros profissionais que devem ser preparados para entender a realidade em que atuam, mantendo o foco na integralidade das ações e serviços de saúde, bem como no cuidado.
Todavia, o processo de trabalho de ser preceptor no serviço de saúde implica em mais uma atribuição dentre tantas outras atividades exercidas pelo trabalhador, o que gera sobrecarga, pois além de suas responsabilidades assistenciais, como profissional do serviço, este tem que acompanhar e supervisionar os alunos, planejar atividades que facilitem ou promovam a eficácia e a efetividade do processo ensino-aprendizagem no serviço e ainda avaliar sua