Skinner

Para Skinner, o comportamento se deve a uma reação aos estímulos do ambiente, e seus estudos se restringem ao comportamento, observando as reações do organismo a estímulos externos. O Behaviorismo de Skinner enfatiza o comportamento operante onde os próprios atos do indivíduo, emitidos em determinado ambiente, possuem conseqüências. Há uma modificação no ambiente produzindo tais conseqüências que novamente agem sobre ele. Mais tarde, Skinner aderiu aos estudos sobre o reflexo condicionado (de Pavlov), que obtém uma resposta de um estímulo externo.
Segundo as teorias Skinneriana, a genética do indivíduo, juntamente com sua percepção do ambiente no qual foi exposto, trará discernimento quanto a estímulos, fazendo com que o comportamento se desenvolva.
Para os comportamentalistas, desenvolvimento e aprendizagem não desistinguem. Skinner frizava que o homem nunca deixa de operar, ele opera sobre o ambiente que o cerca direta, ou indiretamente desde seu nascimento. Juntamente com estudos sobre condicionamento operante, foi desenvolvido estudos sobre reforçamentos positivos e negativos, onde, o positivo permite que tal comportamento seja fortalecido e repetido mais vezes, e o reforçamento negativo fortalece a remoção do comportamento. Skinner considerava essas duas formas de educar, como estratégias recomendadas quanto a aprendizagem de crianças na escola, para que as crianças mantivessem determinados comportamentos, ou os mudassem. No processo onde a criança adquire a linguagem, o Behaviorismo parte do pressuposto de que esta aprende através de experiências adquiridas no meio em que está, e da interação com as pessoas, juntamente com reforçadores que fazem com que a linguagem se mantenha. Um outro fator importante na aquisição da fala pela criança, é a imitação que ela faz de seus pais ou outras crianças. A imitação tem papel fundamental no desenvolvimento humano, e os pais reforçam o comportamento imitativo apresentando novas palavras para a criança repetir.
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