Situação dos Soldados nas Trincheiras

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A Guerra de Trincheiras marcou a segunda fase da Primeira Guerra Mundial. Foi a fase mais sangrenta, onde se verificava as piores condições humanas de sobrevivência em um campo de batalha.

As trincheiras eram cavadas pelos próprios soldados, possuíam cerca de 2,5 metros de profundidade e 2 metros de largura, por onde se movimentavam os combatentes. Em sua parte posterior, eram protegidas por sacos de areia, que defendiam do impacto dos tiros e dos estilhaços das bombas. À frente desses sacos de areia, estavam longas coberturas de arames farpados, algumas vezes eletrificados, que impediam a aproximação do inimigo. Devido à profundidade das trincheiras, não era possível observar o campo de batalha, por isso construía-se algumas elevações dentro das trincheiras que permitiam alcançar o nível de visão adequado do combate e também o acesso às metralhadores, o equipamento básico que era capaz de destruir muitos inimigos.
Milhares de soldados permaneciam durante meses dentro desses túneis que eram interconectados formando uma rede de defesa dos exércitos. Apesar das trincheiras defenderem contra tiros de rifles e metralhadoras, não tinham muito sucesso contra projéteis de artilharia. As condições de sobrevivência eram as piores possíveis:

A alimentação era escassa os soldados se alimentavam com carnes e vegetais enlatados ou biscoitos. Não havia como tomar banhos, e a higiene era algo impossível de ser mantida. Os momentos de sono eram poucos, a saudade de casa, o medo de não haver uma amanhã. Tudo isso dificultava e tornava cruel o tempo dos soldados. Quando os soldados cavavam as trincheiras em regiões perto do mar, acabavam encontrando água no meio do processo, o que deixava o terreno permanentemente tomado por lama. Em ocasião de chuva, a situação se intensificava, os túneis ficavam inundados e os soldados tinham que lutar, comer e dormir encharcados.
A lama evitava que se mantivessem aquecidos e o cheiro de mortos era constante. Pela

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