Sistematiza o II

UNIVERSIDADE CATÓLICA DDE BRASÍLIA – UCB
FILOSOFIA DA LINGUAGEM – MAXIMINO BASSO
SISTEMATIZAÇÃO II

Filosofia analítica A filosofia analítica busca esclarecer o sentido das expressões e seu uso no discurso lingüístico. Segundo essa corrente, muitos problemas filosóficos se reduziram a equívocos e mal entendidos decorrentes de ambigüidade, o que influenciou outros filósofos a se atentarem mais à linguagem. O precursor dessa filosofia foi o alemão Johann Gottlob Frege. Ele propôs uma linguagem formal que restringisse os inconvenientes da linguagem comum. Outros filósofos também se destacaram nesse campo. O galês Bertrand Russel desenvolveu teses nessa área a partir dos estudos da relação entre a lógica e a matemática, onde ele buscou apontar os pressupostos lógicos da racionalidade e para isso desenvolveu a filosofia analítica submetendo a linguagem humana à análise lógica. A filosofia analítica promoveria uma espécie de terapia lingüística, desmontando as armadilhas ocultas da linguagem. Ludwig Wittgenstein segue a mesma corrente, de que se faz necessário fazer uma “terapia da linguagem” onde muitos problemas filosóficos se mostrariam como falsos problemas, como simples problemas da linguagem. Primeiramente ele buscou uma estrutura lógica que desse conta do funcionamento da linguagem, ou seja, que corresponda à realidade dos fatos. Depois ele se voltou contra essa tese afirmando que é impossível reduzir a linguagem e a realidade em um único conceito, ou seja, a linguagem não é apenas a reprodução do objeto e sim um jogo. Para ele, o termo lingüístico não poderia mais ser explicado por meio de uma análise lógica, mas apenas a partir de seu uso social.
A linguagem simbólica em Nietzsche A linguagem para Nietzsche é considerada como uma metáfora das coisas externas produzida pelos estímulos que elas causam em nós. Para ele, se faz notável que o intelecto humano seja capaz de conhecimento, mas não de um conhecimento de fato, se não apenas como uma espécie de