Sistemas mono e multiprogramaveis

3.2 SISTEMAS MONOPROGRAMÁVEIS X MULTIPROGRAMAVEIS Os sistemas multiprogramaveis surgiram a partir de limitações existentes nos sistemas operacionais monoprogramáveis. Nos sistemas monoprogramáveis somente um programa pode estar em execução por vez, permanecendo o processador dedicado, exclusivamente, a essa tarefa. Em um exemplo de um programa que lê registros de um arquivo em executa, em média, 100 instruções por registro lido. Nesse caso o processador gasta aproximadamente 93% do tempo. Um programa que não ocupe totalmente a memória ocasiona a existência de áreas livres sem utilização. Nos sistemas multiprogramáveis, impressoras paradas por um grande período de tempo e disco com acesso restrito a um único usuário. Em um ambiente monoprogramável, os programas são executados sequencialmente. Os programas a serem executados concorrentemente em um sistema multiprogramável.
3.3 – INTERRUPÇÕES E EXCEÇÕES Durante a execução de uma programa podem ocorrer alguns eventos inesperados, ocasionando um desvio forçado no seu fluxo de execução. Estes tipos de eventos são conhecidos por interrupção de execução e podem ser consequência da sinalização de algum dispositivo de hardware externo ao processador ou da execução de instruções do próprio programa. A diferença entre interrupção e execução é dada pelo tipo de evento ocorrido, porém alguns autores e fabricantes não fazem esta distinção. A interrupção é o mecanismo que tornou possível a implementação da concorrência nos computadores, sendo o fundamento básico dos sistemas multiprogramaveis. É em função desse mecanismo que o sistema operacional sincroniza a execução de todas as suas rotinas e dos programas dos usuários, além de controlar dispositivos. Uma interrupção é sempre gerada por algum evento ao programa, independente da instrução que está sendo executada. Um exemplo de interrupção ocorre quando um dispositivo avisa ao processador que alguma operação de E/S está completo. O processador deve interromper o