Sistema toyota de produção

O Sistema de Produção Enxuta
Após a segunda guerra mundial a demanda do mercado japonês estava limitada e havia uma necessidade por maior variedade de produtos (WOMACK, 1990). Diante desse cenário, o Japão buscava reerguer sua economia e alavancar sua produção, através da implantação de novas técnicas de produção.
Em 1949, o engenheiro Eiji Toyoda, então no comando da empresa Toyota, buscou a estratégia de fazer um estudo minucioso do sistema de produção em massa, no complexo de Rouge, de propriedade da Ford em Detroit, com as linhas de montagem de automóvel e modelo de produção totalmente padronizado e verticalizado.
O resultado dessa visita fora a conclusão de que seria impossível adaptar no Japão a forma americana de produzir automóveis e conseguir as vantagens conseguidas pelos Estados Unidos. Pois os, frente às novas leis trabalhistas que regiam o ambiente fabril do Japão, os trabalhadores tinham seus direitos fortalecidos e não aceitavam condições precárias de trabalho. Também havia dificuldades para dispor de recursos para investimento em tecnologias novas e máquinas pouco versáteis como as utilizadas na produção em massa.
Diante de certas restrições do mercado, tornava-se necessária a produção de pequenas quantidades e muita variedade, sob condições de baixa demanda. Assim, os japoneses buscaram desenvolver um sistema que buscava aliar as vantagens da produção artesanal, com trabalhadores altamente especializados e ferramentas flexíveis para produzir exatamente o que o consumidor demandava, com alta produtividade e baixo custo.
Até esse momento, o sistema de produção em massa não possibilitava a redução de custos na produção de pequenos lotes, pois era a produção em grande escala, justificando melhor o uso das máquinas e a redução do número de setups que garantia a redução de custos. Como a economia americana possuía um crescimento econômico elevado, acreditava-se que o custo do automóvel diminuía drasticamente em proporção ao aumento das quantidades