sinopse do capitulo III do livro a linguagem da encenação teatral

SINOPSE DO CAP. III: A EXPLOSÃO DO ESPAÇO

As características principais dita no capitulo é a de incluir os espectadores no espetáculo e a outra é de considerar cada elemento essencial, não sendo eles necessariamente decorativo. No sec.XVII os palcos já construídos deixam o publico cara a cara com a encenação teatral, conseguindo uma boa acústica. O teatro italiano é o espelho de uma hierarquia social, lembrando que quem frequentava era os burgueses. O palco italiano, por três séculos foi escolhido o melhor da arquitetura teatral, oferecendo a melhor visualização, acústica, possibilitando todas as transformações cênicas. Surgindo assim a teoria da quarta parede, que não deixa de ser a posição fixa do espectador que possibilita o seu face a face com o espetáculo. Em 1990 Antoine fala sobre a irracionalidade do palco italiano, questionando a forma semicircular do teatro, que a visualização é afetada conforme o lugar, e que uma parte dos espectadores não ouve bem. Tem então como ideia, colocar todos os espectadores de frente, tendo por consequência um declive, abrangendo a todos o raio de visão. A sala italiana é o espelho de uma hierarquia social, sendo ela dividida socialmente, não deixando que o burguês tenha a mesma qualidade que os aristocratas. Romain Rolland propõe que tirem o teatro da sala italiana para coloca-lo em locais mais adequados, como por exemplo, sala de reuniões. A uma nova pratica do teatro que precisa corresponder com uma nova arquitetura, porem ele ainda não questiona a questão publico-espetáculo, tratando sempre de uma relação fixa que é o cara a cara. As criticas então ao palco italiano são então a desigualdade social, uma relação estática no qual o espectador não intervém no desenrolar da situação. Nos anos de 1920, o palco italiano não é mais considerado algo sobrenatural inerente à própria arte teatral. E sim como um sistema aberto que pode ser transformado e aperfeiçoado. Gordon Craig precisa do palco italiano em