SINISTRO DA HIDRELETRICA DO JIRAL

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SINDICATO DOS SECURITARIOS

SINISTRO DA HIDRELETRICA DO JIRAL

Aluno: Fellipe Nandy de Britto Costa
Professor: Reinaldo

São Paulo
Data: 31/05/2014

Seguradoras vão à Justiça para não pagar prejuízo de até R$ 1 bi em Jirau
Fonte da Pesquisa - O Estado de São Paulo
Os danos causados por uma revolta de trabalhadores, no ano passado, no canteiro de obras da usina hidrelétrica de
Jirau deram origem a uma batalha judicial com desdobramentos na Justiça inglesa e brasileira. Seguradoras e resseguradoras, responsáveis por uma apólice de R$ 7,3 bilhões, se recusam a arcar com prejuízos que podem passar de
R$ 1 bilhão. O imbróglio envolve empresas tradicionais como SulAmérica, Allianz, Mapfre, Itaú Seguros e Aliança do
Brasil.
Em Londres, o processo foi aberto pelas resseguradoras estrangeiras, que assumem a maior parte do risco do contrato.
No Brasil são duas ações. A mais recente é da semana passada, quando a Jauru Construção Civil, que presta serviços ao consórcio responsável pela obra, questionou a arbitragem em Londres e pediu uma multa diária de ao menos R$ 100 mil caso as seguradoras insistam em manter a discussão na câmara inglesa. A outra é de dezembro, movida pela Energia
Sustentável do Brasil, consórcio que controla Jirau, e pela Camargo Corrêa, que constrói a usina.
A briga começou porque as seguradoras, pressionadas pelas resseguradoras, não querem pagar o sinistro. A alegação é de que a revolta no canteiro de obras teve "motivação política". Por conta disso, haveria limitação da responsabilidade das seguradoras, ou seja, teriam de pagar menos sinistros ou até conseguir a isenção total do pagamento por a apólice não cobrir prejuízos dessa natureza.
Além dos estimados R$ 400 milhões em danos causados no canteiro, há uma apólice de lucros cessantes de R$ 1 bilhão, que cobre atrasos na obra que comprometam as receitas futuras de geração de energia. Em março do ano passado, os trabalhadores da obra incendiaram ônibus, carros e destruíram

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