Sindromes

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Autismo

Apesar da natureza heterogênea da síndrome, é o comprometimento na interação social que faz desta população uma categoria clínica. Esse é manifestado pelo comprometimento na comunicação verbal e não-verbal, na incapacidade para imitar, na ausência de afeto normal, no envolvimento afetivo pobre ou ausente, na falta de interesse nas outras pessoas e no comprometimento de atividades imaginativas (como a brincadeira de faz-de-conta).

Esta constelação de prejuízos na comunicação, na interação social e na imaginação tem sido conceituada como a “tríade de comprometimentos” do Autismo (Wing & Gould, 1979). A hipótese da Teoria da Mente é a explicação mais significativa para justificar os déficits sociais e da pragmática da linguagem nesta síndrome. Este termo foi primeiramente usado por Premack e Woodruff (1978) para se referir à habilidade para explicar, predizer e interpretar comportamentos no que tange estados mentais (por exemplo: intenções, crenças e desejos). No caso do Autismo, segundo Baron-Cohen e Swettenham (1997), o comprometimento na habilidade para inferir estados mentais de outras pessoas pode ser por conta de um “mecanismo de percepção social” inativo ou por um viés atentivo ausente de informações sociais relevantes, que vão ocasionar a construção da Teoria da Mente.

Segundo Ozonoff, Pennington e Rogers (1990), há ainda uma hipótese de disfunção executiva no Autismo. Uma vez que esta função, quando deficitária, pode causar prejuízos significativos na percepção da emoção, na imitação, no raciocínio espacial, no jogo imaginativo e na Teoria da Mente.

O Autista então tem certamente alguma alteração na Teoria da mente, afinal as características da doença é o oposto do que a Teoria da Mente forneceria para um individuo.

Esquizofrenia

"Teoria da mente" é o nome que tem sido dado à habilidade que os seres humanos têm de inferir os estados mentais ou as intenções de outros seres humanos. Tais habilidades fazem parte de um grupo maior de

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