Sensores de infravermelho
Posteriormente a descoberta do prisma de cores, outro senhor curioso chamado Willian Herschel, Astrônomo, resolveu em 1880 fazer estudos relacionados à temperatura das cores. Para tal estudo, foi usado o experimento de Newton do “espectro das cores”. Utilizando-se de um termômetro de mercúrio em cada uma das cores, observou que cada uma tinha sua porção de calor, mas que o vermelho era a que mais apresentava calor. Depois do vermelho, havia uma região sem luz, mas que conseguia produzir temperaturas maiores que o vermelho. A partir daí, se descobriu que havia uma radiação, não visível, mas existente.
A radiação infravermelha são ondas de comprimento de 1 milímetro até 700 nanômetros, e, portanto, não visíveis para o olho humano. É uma radiação não ionizante, por isso, sem efeitos danosos, (sem riscos de causar males como, por exemplo, câncer). No espectro de luz, está localizado depois da luz vermelha, daí surgiu seu nome. Apesar de não poder ser vista, a radiação infravermelha pode ser notada no corpo em forma de calor: terminações nervosas, chamadas termorreceptores, conseguem captar essa radiação. Graças a esta emissão de ondas de infravermelho pelos corpos em geral, é possível a formação de imagens noturnas, pois cada corpo tem um espectro de emissão de radiação diferente. Assim, a imagem pode ser construída com um sistema detector, sensível a este tipo de radiação.
SENSORES