semiologia cefaleia

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda um assunto que possui manifestações dolorosas mais frequentes na humanidade, a Cefaleia. Experimentada praticamente por todos os seres humanos em alguma fase da vida. Deve ser considerada como um sinal de alerta, seja ela consequência de problemas graves ou não.

A cefaleia é um dos problemas de saúde mais comuns, para algumas pessoas, é um sintoma ocasional, mas para outros ela pode ser uma manifestação de um problema crônico, incapacitando esse indivíduo das atividades de vida diária. Sendo uma das queixas mais frequentes na prática clínica. Elas podem ser classificadas em Primarias e secundarias e mais de 100 tipos. Onde as chamadas cefaleias primárias ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais. Possuem natureza multifatorial e de caráter hereditário. Temos como exemplo das mais conhecidas pela população, a migrânea (enxaqueca) e a cefaleia do tipo tensional. Já as cefaleias secundárias possuem sinais e sintomas que auxiliam o diagnóstico etiológico. São as provocadas por doenças demonstráveis pelos exames clínicos ou laboratoriais. Como exemplo temos as cefaleias associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações, ainda à hemorragia cerebral, às meningites, encefalites ou a lesões expansivas do SNC.

As cefaleias podem aparecer na mesma pessoa durante toda a vida, e o mesmo tipo de cefaleia pode se manifestar de forma diferente de paciente para outro. A abordagem clínica do paciente com cefaleia depende muito de uma boa anamnese e de um exame físico cuidadoso. Durante a avaliação o paciente é solicitado a descrever a cefaleia com suas próprias palavras. A história de saúde focaliza a avaliação da própria cefaleia, com ênfase nos fatores que a precipitam ou provocam. Os pacientes devem também ser submetidos a exame clínico geral e especial, bem como ao exame neurológico.

Existem tratamentos de prevenção, de evitar que venham as crises, cortar o ciclo, o surto de