Seminario integrativo

Brasília, 2013

Brasília, 2013
Resumo

Introdução O uso de plantas medicinais é uma prática presente na cultura popular e é um conhecimento que vem sendo transmitido ao longo das gerações em populações tradicionais e também contemporâneas (GUARIM NETO et al, 2000 apud ARAUJO et al, 2009). De acordo com FRANCA (2008), a fitoterapia permite que o ser humano esteja em contato com a natureza, se reconecte com o ambiente, e ajuda assim a normalizar funções fisiológicas prejudicadas do organismo, restaurar a imunidade enfraquecida, promover a desintoxicação e o rejuvenescimento. O uso de plantas medicinais tem sido valorizado, deixando de ser costume apenas da zona rural e chegando às cidades não só como uma maneira de auxiliar na medicina convencional, mas também sendo forma saudável de utilização de medicamentos (ALMASSY JUNIOR et al, 2005 apud OLIVEIRA; MENINI NETO, 2012). A divulgação e preferência por plantas medicinais podem estar relacionadas com as dificuldades financeiras por parte da população que possui baixo nível socioeconômico e por conta da busca por melhores condições de vida por pessoas que não podem pagar por medicamentos convencionais, os quais possuem preços elevados e neste caso as plantas medicinais são a única alternativa para estas pessoas (RODRIGUES & GUEDES, 2006 apud ARAUJO et al, 2009). Além disso aqueles que comercializam as plantas medicinais não possuem conhecimento de suas aplicações, interações entre espécies distintas e modos corretos de uso (ARAUJO et al, 2009).
No estudo realizado por SOUZA, PEREIRA e FONSECA (2012), consumidores e vendedores não possuíam conhecimento e informações necessárias na aquisição e venda dos produtos. Foi relatado por alguns dos entrevistados que as informações dos compradores são vagas, pois não apresentam prescrição de algum especialista e tomam como