Sem memória não há aprendizagem
Começo explicando como o cérebro funciona. Nele (cérebro) há um funcionamento em módulos que se ajudam entre si na hora de se resgatar informações. Quanto maior o número de caminhos que levarem a essas informações, melhor. Um exemplo a ser citado é: “Se um conceito estiver conectado simultaneamente a uma imagem e a um som, pelo menos três áreas diferentes do cérebro trabalharão para recuperá-lo”. Continuo explicando então, que a associação de coisas facilita e levam a memorização. Na hora da aprendizagem, isto ajuda e estimula o aluno, tendo suas próprias associações e conseguindo armazenar o conteúdo.
Os sentimentos também são importantes. “Eles regulam e estimulam a formação e a evocação de memória. São eles que provocam a produção e a interação de hormônios, fazendo com que os estímulos nervosos circulem mais nos neurônios”. Para o ensino de fotossíntese em Ciências, estimulando a criança a ter um melhor entendimento, pode-se ligar a uma planta que tem em casa, coisas familiares, etc.
O cérebro é “um arquivo organizado” e também “uma rede bem montada”, afirma. Quando se oferece várias informações de diferentes naturezas ao aluno, está o ajudando a ter uma aprendizagem duradoura e valiosa. Com som, imagem, etc., são ativadas partes do cérebro, caso esse aluno precise dessa informação, tornando a lembrança mais fácil de ser resgatada. A capacidade de armazenamento de informações pode ser tida como imensa. Existem diversas memórias, aqui estão apenas alguns tipos: Memória de curto prazo – Tem o tempo necessário para que a informação seja utilizada. Memória de longo prazo – fica mais tempo no cérebro. Memória declarativa EPISÓDICA OU AUTOBIOGRÁFICA – guarda fatos vividos pelo indivíduo, como o primeiro encontro com a pessoa amada, algo que desperta algum sentimento. Memória declarativa SEMÂNTICA – a mais importante durante a aprendizagem, ela arquiva conhecimentos gerais. Memória de procedimentos – é composta pelas