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O outro lado da mesa do café, um antigo colega deu-me a primeira reação de minha tese de terceiro lugar. Há muito tempo que ele debruçava-se sobre o projecto com o interesse e a aparente aprovação. De repente ele entrou em erupção de raiva. Então fui acusado de promover um estilo de vida em que as massas passam o seu tempo a descansar em cafés ou tabernas, enquanto se desfaz de toda a esperança de um mundo melhor sobre eles. As pessoas, ele argumentou, seria muito melhor aconselhadas a participar de grupos de acção política do que perder o seu tempo da maneira que eu estava a defender. Eu era incapaz de determinar o que levou o seu descontentamento. Ele tinha julgado mal o terceiro lugar; ainda, ele estava praticamente sozinho ao fazê-lo, e a sua objeção merece uma resposta em seus próprios termos.
O papel político
Se os americanos geralmente são difíceis de apreciar o valor político de terceiros lugares, é em parte devido uma grande liberdade de associação que os americanos gostam. Em sociedades totalitárias, a liderança é ciente do potencial político de lugares de encontro informal e ativamente desencoraja-los. Lembro-me dos tempos de infância alguns veteranos de ascendência alemã, proibição de Hitler contra a montagem de mais de três pessoas a discutir sobre as ruas, recém-vindos das cidades alemãs. Um colega que viajou recentemente pela União Soviética comentou sobre o medo que os russos têm de expressar-se, mesmo em encontros informais. A expressão mais aberta que ela observou foi o que ocorreu na estrada, quando os autocarros de turismo pararam em campo aberto e homens e mulheres entraram em arbustos em lados opostos da estrada em vez de visitar casas de banho.
Manuela Hoelterhoff visitou Dresden, Alemanha Oriental, em 1983 e mais tarde escreveu "a infelicidade da cozinha e da escassez de restaurantes são em grande medida intencional e apenas em parte uma função da palete alemão ou a ausência de alimentos de alta qualidade. Cafés, em que pessoas podem