Segregação socioespacial

SEGREGAÇÃO ESPACIAL E URBANA A segregação é o ato de separar ou distanciar pessoas ou grupos em função da sua condição social ou cultural. Existem diversos tipos de segregação, entre elas a segregação espacial e urbana que se dá quando as classes sociais se separam por bairros ou regiões. Geralmente, essa segregação é devida a dominação de determinados grupos sobre outros e os grupos de maior poder irão designar o espaço urbano. A analise do conceito de segregação socioespacial foi abordada por grandes pensadores marxistas, entre eles Henri Lefèbvre, Manuel Castells e Jean Lojkine. Para Lefèbvre o espaço urbano é um reflexo da sociedade e também sua condicionante.
[...] O espaço não é apenas um lugar em que as praticas sociais são executadas, é também, um elemento que interage no processo de ajustes dessas práticas sociais [...]. Salas e Castro p. 18 Outro pensador foi Manuel Castells que aponta a importância do papel exercido pelas forças políticas na construção de uma segregação. Entre essas forças políticas se encontra o Estado (através da formulação, implantação e fiscalização no processo de planejamento e gestão da cidade), a elite (detentora do capital e possuidora do direito de interferir diretamente nas decisões do poder público, em favor de interesses privados) e as classes sociais menos favorecidas (pelo seu pouco acesso as informações, falta de desinteresse ou de representantes). Para Castells, a segregação socioespacial não se apresenta de forma estática, é continua e dinâmica, sendo possivel assim, diminuí-la. Por ultimo, Jean Lokjine, aponta a possibilidade de distinguir três tipos de segregação socioespacial, que são:
1- oposição entre o centro, onde o preço do solo é o mais alto, e a periferia.
2- separação das zonas de moradias reservadas para camadas sociais mais privilegiadas e as zonas de moradias populares.
3- separação entre as funções urbanas, que ficam dentro de