Scica

Breve enquadramento conceptual acerca da SCICA
Utilizamos como enquadramento conceptual do nosso trabalho o artigo “The role of the clinician: three-year predictive valueof parents’, teachers’, and clinicians’ judgment of childhood psychopathology” onde conseguimos obter alguma instrução da utilização em grande escala do instrumento. Este artigo relata um estudo realizado com crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 6 e 12 anos (N=96) que foram acompanhados durante um tempo médio de 3.2 anos e 95% da amostra era de nacionalidade holandesa (91 crianças). O objectivo deste estudo foi o de avaliar o valor preditivo diferencial dos pais, professores e os relatórios clínicos da psicopatologia da infância. Dirigir o tratamento de crianças faz parte da rotina de muitos clínicos, e a comparação da validade preditiva do comportamento das crianças à partir de informações que os pais, professores e outros informadores podem prever pode trazer informações sobre o grau em que a avaliação directa da criança é importante em comparação com dados obtidos com os pais ou professores. Os resultados obtidos mostram de uma forma geral que os pais ajudam a informar o médico sobre alguns comportamentos principalmente aqueles que estão relacionados com o pior prognóstico. As informações dos pais e professores ajudarm após três anos a prever medidas de pobres resultados. A SCICA ajudou a prever situações de desejo dos pais por ajuda e tratamento hospitalar. Podemos tirar poucas conclusões em relação a utilização de outros instrumentos durante a realização deste estudo, apenas sabemos que CBCL e TRF (Teacher's Report Form; Child Behavior Checklist), são questionários estruturados e que são preenchidos pelos pais e professores em uma ordem fixa. Tendo em consideração que já conhecíamos o instrumento da SCICA, sabemos que é uma entrevista semi-estruturada, que permite uma certa autonomia do entrevistador na sua aplicação concluímos a partir deste artigo que a aplicação da