Saúde

INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde de Fortaleza, a partir de 2005, passa a ser organizado em 05 Redes Assistenciais: Básica, Especializada, Hospitalar, Urgência e Emergência e Saúde Mental. A Política Municipal de DST/ HIV/ AIDS e Hepatites
Virais foi ressignificada e compreendida, então, como uma linha de cuidado transversal a todas estas Redes Assistenciais. Diante dos Dados Epidemiológicos e alguns fatores de vulnerabilidade associados à epidemia de AIDS e outras DST que serão apresentados neste boletim a Política referida tem como princípios fundamentais e

organizativos:

integralidade,

controle

social,

resolutividade,

organização das demandas por complexidade e de forma regionalizada, referência e contra-referência, intersetorialidade e educação permanente.
Neste contexto a Coordenação Municipal de DST/ HIV/ AIDS e Hepatites
Virais foi estruturada com base territorial e regionalizada, tendo como plano primordial realizar a articulação nas 05 redes assistenciais e nos Distritos de Saúde das 06 Regionais no intuito de dar conta desta transversabilidade a partir das realidades locais.

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DESENVOLVIMENTO
Perfil Epidemiológico da AIDS em Fortaleza
No Brasil, de 1990 a junho de 2009 foram identificados 544.846 casos de
AIDS, segundo dados do último boletim epidemiológicos do Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. A partir de 2007, o Programa
Nacional de DST e AIDS, como eram chamados, acrescentou aos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), os dad os registrados em três sistemas de informações: o Sistema de Informação de Exames Laboratoriais
(SISCEL), o Sistema de Informação de Con trole Logístico de Medicamentos
(SICLOM) e o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), utilizando a técnica do relacionamento probabilístico. O objetivo era conhecer a totalidade dos casos e resgatar os prováveis sub-registros, que devido ao atraso da notificação,