SAÚDE MENTAL E DEPENDÊNCIA QUÍMICA

1779 palavras 8 páginas
Saúde Mental

Dependência Química
NIDIA M. E. GUIMARÃES (jesuszefira)

SALVADOR, JULHO DE 2013

Saúde Mental: Dependência Química

Há pouco mais de um século a dependência era considerada uma deficiência de caráter.
Os dependentes consumiam a droga porque escolhiam e gostavam de fazê-lo, ou seja, acreditava-se que os usuários tinham o poder de decidir se ingeriam ou não a droga.
Movimentos de reforma social no século XIX mudaram essa concepção. Entre eles, está a formação da Associação Americana para a cura dos Embriagados que, apoiada por médicos e legisladores, divulgava que a dependência era uma doença e que os adictos deveriam ser tratados como vítimas e não como criminosos ou pecadores. O modelo da dependência como doença ganhou sua maior força no século 20, com a formação do movimento de Alcoólicos
Anônimos. Em 1952 a Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu o alcoolismo como doença e dando por subentendido que todas as outras formas de dependência de drogas eram também doenças.
De acordo com o CID 10, a dependência química constitui uma síndrome que se caracteriza por um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física.
Uma vez estabelecida como doença, então se fez necessário caracterizar a sua origem.
Algumas pesquisas sobre herança genética da dependência mostraram, por exemplo, que filhos de alcoolistas adotados tinham maior probabilidade de desenvolver alcoolismo, supondo a influencia do ambiente na predisposição à dependência. Porem, a coincidência de alcoolismo entre irmãos gêmeos era de 70%,

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