Saude

CLC1-Cultura, Língua e Comunicação | CLC3 (Saúde) | Patologias ePrevenção | Documento 24 | Dimensões das CompetênciasCultural, Linguístico e Comocional | Elementos de Complexidade: I, II, IIIA Formadora: Marta Sacadura |

Tema: Saúde
De que Forma o Aumento da Esperança de Vida Veio Alterar as Atitudes Perante a Velhice, a Entidade, os Modos de Vida, a Saúde e a Prevenção dos Indivíduos?

Apesar da sua naturalidade, por vezes há quem enfrente o processo de envelhecimento como uma experiência patológica. O envelhecimento não é uma doença incapacitante, mesmo com as limitações que podem ser impostas pelas patologias do final da vida, as oportunidades para se sentir útil, autónomo e activo deverão estar presentes. A compreensão e aceitação realista do processo de envelhecimento promovem uma atitude positiva perante a velhice. A sociedade actual encontra-se perante uma situação contraditória: por um lado confronta-se com o crescimento em massa da população idosa, fruto do aumento da esperança média de vida, e por outro lado, omite-se ou adopta atitudes preconceituosas sobre a velhice, retardando assim uma efectiva implementação de medidas que visem minorar situações de dependência. As alterações demográficas do último século, que se traduziram na modificação e por vezes inversão das pirâmides etárias, reflectindo o envelhecimento da população, vieram colocar aos governos, às famílias e à sociedade em geral, desafios para os quais não estavam preparados, e ainda levará muito tempo para encontrar uma solução razoável. Do ponto de vista da colectividade, sendo o envelhecimento um fenómeno que diz respeito a todos os seres humanos, implica necessariamente todos os sectores sociais, exigindo a sua intervenção e co-responsabilização na promoção da autonomia e da independência das pessoas idosas, assim como o envolvimento das famílias e profissionais. Tal facto representa um enorme desafio e responsabilidade para os serviços de saúde, nomeadamente para os