santo tomas de aquino

670 palavras 3 páginas
O pensamento político de Tomás de Aquino.

Tomás de Aquino retoma o essencial da ética aristotélica, acentuando os contornos realistas e acrescentando uma maior exigência na firmeza dos princípios e uma maior fineza na sua aplicação. Esta aguda e sensível visão advém, sem dúvida, do sopro dos profetas e do Evangelho. Tomás de Aquino da grande ênfase ao que poderíamos chamar de justiça política e que ele denomina a justiça legal. Ela visa o bem comum, ditando que este exige bem e orienta o conjunto das atividades do cidadão.

Entre as formas de justiça emerge a justiça política que se assemelha tanto à providência divina que o seu objeto é qualificado de "o mais divino". Seguindo e aprofundando Aristóteles, ele aborda a justiça como virtude e como valor social, pois é princípio de retidão para os indivíduos, para as relações e para as instituições da sociedade. Desdobra as normas dessa retidão no interior de dois critérios o da "igualdade" e da "legalidade". Insiste sobre o carácter objetivo da justiça, que estabelece para a prática de cada um e para o quadro legal da cidade normas de retidão efetiva, fundadas na realidade das coisas, das mercadorias, dos preços, das ações, dos intercâmbios e dos contratos.

Ao apresentar e analisar a justiça como o princípio de igualdade nas ações, relações e instituições, o Filósofo denuncia o grande inimigo dessa justa igualdade sob o nome de pleonexia, o vício, como indica a etimologia, que leva a querer "ter sempre mais", e que o Novo Testamento traduz por "avareza" ou "ambição". É uma espécie de libido social que degenera em princípio de corrupção, tendendo a concentrar riquezas e poder em detrimento da virtude pessoal e do valor social da igualdade. A pleonexia é a anti-koinonia. Aristóteles emprega o termo koinonia para falar da amizade. Paulo, ao referir-se à união divina a que somos chamados (1 Cor 1,9) emprega também o vocábulo koinonia que o latim traduz pelo termo genérico societas. Tomás

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