Santo Agostinho

1261 palavras 6 páginas
Agostinho a partir da própria definição de povo de Cícero tece suas críticas a tal definição. Para Cícero um conjunto de homens só poderia ter estatuto de povo se atingisse em simultaneidade dois requisitos “Assentimento de direito e comunidade de interesses”. Se eles conseguissem cumprir essas duas coisas seriam consideradas povos e então poderia existir república, que nada mais é do que coisa do povo.
Assentimento de direito, é um direito comum atingido por todos os homens que cumprem sua natureza, esse direito é um direito universal, um consenso jurídico. Para Cícero “a verdadeira lei é a reta razão em conformidade com a natureza difundida em todos, lei inabalável e eterna....”
Essa natureza seria a natureza humana e na ausência da adequação a essa natureza, teríamos a inadequação, homens que não cumprem sua natureza. Deus seria o autor e promulgador dessa lei, vale ressaltar que no estoicismo que é o caso, deus seria imanente. Deus seria uma espécie de razão que ordena e que está presente em todo o cosmo.
O segundo requisito é a comunidade interesses ou utilidade comum. No início do Diálogo “ Da república” Cicero cita exemplos de homens que morreram em nome da república. Essa utilidade comum seria homens que partilham de um mesmo interesse ao ponto de se sacrificar por ele.
Assentimento de direito e utilidade comum devem ser atingidas juntas. Entretanto somente cumpre esses dois requisitos homens virtuosos. O homem virtuoso no estoicismo é aquele que converte sua alma em pura razão e extingue todas as perturbações( paixões, que aqui são vistas como coisas ruins, mas para Agostinho são mais neutras) .
O principal propósito do estudo de Cícero é compreender que ele tem uma concepção de política naturalizada. Que admite que para a formação da república é necessário que se cumpra uma natureza e homem apenas realiza sua natureza quando ele é capaz de ações públicas.
Tendo em vista essa concepção de política Agostinho tece suas críticas. Desde o

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