Saneamento de Locais Públicos - Parte 2
Passivos Ambientais e Recuperação de Áreas Degradadas:
Remediação de áreas contaminadas
CURITIBA
2014
1. REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS
Os objetivos da remediação de um local contaminado visam a proteção da saúde pública e do ambiente, reabilitar o local e possibilitar o uso futuro do solo em condições ambientalmente favoráveis. Onde a remediação irá depender de diversos fatores e em particular do uso futuro que se pretende dar ao local a ser tratado. Dependendo do local onde irá decorrer o tratamento, as técnicas podem classificar-se em:
- Técnicas in situ – onde o material contaminado é tratado no local, sem se recorrer à sua mobilização e remoção.
- Técnicas ex situ – que envolve sempre a remoção, por escavação
(solos) ou bombeamento (águas) e respectivo transporte para um centro de tratamento. Concomitante às características do local, do tipo e grau de contaminação, podem ser selecionadas técnicas in situ, ex situ ou ambas em simultâneo. 2. TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS SUBTERRANEAS
2.1 Tratamento In Situ de águas subterrâneas
A principal vantagem do tratamento in situ é a de permitir que a água subterrânea seja tratada sem ser trazida á superfície, resultando em uma economia significativa. O tratamento exige, geralmente, períodos de tempo mais longos, e há menos certeza sobre a uniformidade do tratamento por causa da variabilidade em caraterísticas da área aquífera e porque a eficácia do processo é mais difícil de ser verificada.
2.1.1 Processos Biológicos
As técnicas de biorremediação são técnicas de destruição que visam estimular o crescimento de microrganismos que usam os contaminantes como alimento e fonte de energia, criando um ambiente favorável. Geralmente, isto implica no fornecimento de alguma combinação de oxigênio, de nutrientes, de umidade e de controle de temperatura e pH. Às vezes, microrganismos adaptados para a degradação dos contaminantes específicos são aplicados