Safadeza Oculta

Safadeza Oculta
Por
Paulo Matheus Morais Monteiro

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INT.SALA DE ESTAR - CASA DE PRISCILLA - DIA
Sentada em seu sofá, Priscilla, 37 anos, casada com um judeu, conversa sozinha, lamentando-se, tentando entender a dor de ter perdido seu primeiro filho, pensa sobre a fidelidade do marido e imagina como seria sua vida com a vinda do novo filho que está pra chegar, pois está grávida.
PRISCILLA
Meu Deus, porque tudo isso teve de acontecer comigo? Não consigo mais ter confiança em meu marido. Ele mudou muito desde que perdemos nosso filho. Não sei mais se ele se importa com o casamento. Espero que a chegada desse novo neném sirva para as coisas melhorarem.
Enquanto Priscilla pensava na vida, seu celular toca e ela atende. PRISCILLA
Alô?
CARLA
Priscilla? É a Carla, tudo bem?
PRISCILLA
Olá Carla, quanto tempo! Tudo caminhando amiga. Que surpresa boa você me ligar. O que houve?
CARLA
Amiga, infelizmente não tenho uma notícia muito boa pra te dar, algo um tanto delicado, porém como sua melhor amiga, me sinto no dever de te contar.
Priscilla fica tensa, respira fundo e fala.
PRISCILLA
Vamos Carla, não me deixe nervosa.
Conte logo.
CARLA
Mulher, eu tava no meu carro há pouco indo em direção ao shopping para almoçar. Quando fui chegando próximo ao estacionamento, vi
Jesualdo saindo de dentro de um restaurante de mãos dadas com uma morena jovem toda arrumada, parecia
(MAIS...)
(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:

2.

CARLA (...cont.) uma executiva. Os dois foram em direção a um carro. Então eu decidi segui-los. Enquanto eu estava seguindo, percebi que eles estavam indo em direção a um banco até que o carro parou e apenas a moça desceu. Então eu desci e fui ao banco pra ver se eu conseguia ver a moça. Quando me aproxime, avistei a moça e ouvi outra funcionaria gritar o nome dela. Foi aí que eu vi o rosto dela. Pense!
PRISCILLA
Mais Carla isso é sério? Você tem certeza do que viu?
CARLA
É sério mulher. Inclusive, eu acho que você deveria investigar isto.