Sacramentos
Sacramentos I
Tese do Autor:
O trabalho mostra aspectos eucarísticos da comensalidade no Evangelho de Marcos e que culminam na instituição da eucaristia. Alguns acham que a última cena completaria o drama dos relatos em relação à última Ceia, o que ela representa para a Missão.
Argumentos e Aspectos:
Penso que o a autor destaca a presença de Cristo que é celebrada na Liturgia Eucarística da Santa Missa desde o início dos tempos, em um momento que é chamado de anamnese, no qual a Igreja faz a memória de nosso Redentor, recordando sobretudo na Sua Paixão, Morte, Ressurreição e a ascensão aos céus. Esse momento se dá logo após a narrativa da instituição da Eucaristia e, nele, o sacerdote, em nome de Cristo, professa o seguinte mandato: “Fazei isto em memória de Mim!”. A presença de Cristo, mais uma vez, é vislumbrada em toda a sua beleza. A Eucaristia, de fato, é o maior ícone da beleza de Deus revelada em Cristo, porque é a presença real do mais belo dos filhos dos homens na totalidade da Sua presença de ressuscitado e na plenitude do Seu mistério; a beleza do amor que se dá a nós, redimindo-nos e transfigurando-nos, revelando-nos o olhar do Pai que, de maneira permanente, nos cria e nos torna belos e bons. A Eucaristia é a fonte de onde brota a beleza que purifica as almas e as mentes.
A comida dos pobres é a própria anamnese da Santa Missa, se bem vivida, será sempre um referencial que alimentará fecundamente nossa ação de graças e inspirará nossa contínua adoração. A Eucaristia é o memorial que nos faz discernir que adorar a Deus não é um dever, uma obrigação, mas, sim, um privilégio, aliás, uma necessidade do homem. O homem tem necessidade de algo mais majestoso para amar e adorar. Mediante a celebração da Eucaristia, entendemos então que memorial não é apenas uma recordação dos acontecimentos passados, mas a proclamação das maravilhas que Deus opera continuamente, visando nossa