Rousseau

624 palavras 3 páginas
A teoria política de Rosseau, exposta no Contrato Social, aproxima-se bastante, aparentemente ao menos, das idéias dos filósofos racionalistas. Nessa obra, Rosseau pesquisa as condições de um Estado social que fosse legítimo, que não mais corrompesse o homem. O problema que ele coloca recai no de Locke ou de d'Holbach: "Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda força comum a pessoa e os bens da cada associado e pela qual cada um, unindo-se a todos, não obedeça, porém, senão a si próprio e permaneça tão livre quanto antes; ete, o problema fundamental cuja solução é dada pelo contrato social". Todavia, o pacto social não tem por fim conciliar todos os interesses egoístas, mas antes depreender (o que é possível com a maioria das vozes, nos debates do povo reunido) uma vontade geral. Esta última faz abstração dos interesses divergentes e das paixões de cada um para só cuidar do bem comum. Entenda-se bem: "cada indivíduo pode, como homem, ter uma vontade particular contrária ou dessemelhante da vontade geral que ele tem como cidadão". Por conseguinte, nessa vontade geral descobriremos outra coisa que não o interesse, o desejo de felicidade, etc. Encontraremos aí, no fundo, a regra da consciência, esse juízo inato do bem e do mal que cada um descobre em si mesmo, quando dissipa seus desejos egoístas "no silêncio das paixões".

RESUMO

No livro I Do contrato social, Rousseau submete-se a examinar as principais questões da vida políticas. Sua principal questão encontra-se no primeiro capítulo deste livro “O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se acorrentado”. Neste sentido, Rousseau inicia questionando o que leva os homens a viverem sob tais grilhões, e por qual motivo os homens abandonaram o estado de natureza, uma vez que nascem livres.
No primeiro capitulo deste livro o autor menciona o assunto no qual será abordado no livro, que é o direito de vida ou morte e a escravidão. Rousseau questiona por que o homem nasce livre e se

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