Rotinas trabalhistas e contabilização

1003 palavras 5 páginas
Introdução

O termo quilombo (do quimbundo kilombo) foi usado primeiramente para designar fortificações dos jagas (designação dos povos que invadiram o Congo e Angola no final do século XVI). Por extensão, quilombo passou a nomear fortificações de negros fugidos do cativeiro. A palavra "mocambo", muitas vezes, é usada como sinônimo de quilombo.
Para historiadores como Kátia Mattoso, um quilombo é um esconderijo de escravos fugidos e tal prática seria uma das formas comuns de luta contra a escravidão. Tais espaços, certamente, clandestinos constituem formas grupais de resistência e de afirmação de uma comunidade unida não só pela cor, mas também pela condição de sofrimento. A historiadora Kátia Mattoso observa que os quilombos não eram premeditados, nasciam espontaneamente, podendo reunir negros e crioulos, escravos ou homens livres.

Os livros didáticos que tratam da história da Bahia, segundo Pedro Tomás Pedreira, fazem pouca ou nenhuma referência à existência de quilombos, embora eles existam em número considerável, por quase todas as regiões do estado. Alguns dos quilombos citados pelo historiador são: o Quilombo do Rio das Rãs (conhecido como A Fazenda Rio das Rãs, situado a 70 km de Bom Jesus da Lapa), o Quilombo do Bananal e o Quilombo da Barra (localizados ao sul da Chapada Diamantina, a 15 km de Rio de Contas), o quilombo da Torre de Garcia d'Ávila,o quilombo de Jacuípe, o quilombo de Jaguaripe, o quilombo de Maragojipe, o quilombo de Muritiba, o quilombo de Cachoeira, o quilombo de Itaberaba (Orobó), o quilombo de Andaraí, o quilombo de Tupim (atual "Boa Vista do Tupim"), o quilombo de Xique-Xique e o quilombo do Buraco do Tatu (Mares de Cabula e arredores de Itapuã).
A esses quilombos, somam-se outros que vão aos poucos sendo "descobertos" por estudos históricos particulares, como é o caso do quilombo incrustado na região sudoeste da Bahia, próximo da cidade de Planalto, a 77 km de Vitória da Conquista e 450 km da cidade do Salvador.

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