Roteiro

ROTEIRO

Definições:
"Escrever um Roteiro é muito mais do que escrever, é escrever de outra maneira: Com olhares e silêncios, com movimentos e imobilidades, com conjuntos complexos de imagens e de sons que podem possuir mil relações entre si..." (Jean-Claude Carrière).

Ao inserir a tecnologia no processo de roteirização, surge a necessidade de roteiro para as novas mídias. O texto identifica e organiza os elementos constitutivos das produções audiovisuais como o cinema e ou a televisão, e de produções para sistemas de hipermídia e seus recursos específicos, como a interatividades, navegação rizomática e automação. As histórias neste contexto são contadas de forma mais complexa, graças a recursos de novas mídias, e podem ser apresentadas de diversos pontos de vista, e com maior possibilidade de interferência na narrativa, criando opções de continuidade e descontinuidade da narrativa e processos ligados a interatividade. Surge então um leitor que tem contato com uma história estruturada mas, pelas novas mídias.

Iniciamos a utilização do potencial expressivo do novo meio digital. Mas estas experiências realizadas em roteiro digital abriram o apetite, particularmente entre os mais jovens, por estórias participatórias que oferece mais imersão, uma maior satisfação pelo agenciamento e um maior envolvimento sustentado em um mundo calidoscópico. Uma das mais claras tendências para um futuro imediato das narrativas digitais é a ligação da televisão com o computador. Incluindo a WebTV, que é um produto comercial, permite navegar na internet e até enviar e-mail ( além de naturalmente assistir à televisão). Esta reunião é o começo do que Nicholas Negroponte há algum tempo previu: o computador, a televisão, o rádio, o telefone e outros aparelhos em um único dispositivo doméstico. É a transformação acontecendo do telespectador digital que está se movendo de atividades sequenciais (assistir e então interagir) para realizar simultaneamente duas atividades distintas