Rocahas ornamentais

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A civilização inca foi o resultado de uma sucessão de culturas andinas pré-colombianas e um Estado-nação, o Império Inca ( Tawantinsuyu em quíchua: As Quatro Partes do Mundo) que existiu na América do Sul de cerca de 1200 até a invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa em 1533.
O império incluía regiões desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quíchua.
Ribeiro, 1975 [1] considera esse padrão de organização social, que denomina de "império teocrático do regadio", semelhente aos formados há mais ou menos dois mil anos na região Mesopotâmia ou às civilizações que se desenvolveram na Índia e China mil anos depois e às civilizações Maias e Astecas na meso-américa. Segundo esse autor, esse tipo de formação imperial caracteriza-se pela tecnologia de irrigação (regadio), desenvolvendo sistemas de engenharia hidráulica, agricultura irrigada (exceção talvez dos Maias que apenas possuíam o domínio do transporte das águas), metalurgia do cobre e bronze, técnicas de construção (com deslocamento e cortes de pedras até hoje desconhecidos), notação numérica (quipos), escrita ideográfica (no caso dos astecas) e técnicas de comunicação. Devido ao seu governo centralizado, a organização social do império inca é freqüentemente comparada àquela idealizada por regimes socialistas

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