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Com a evolução tecnológica, as técnicas de avaliação pré-natal possibilitaram o diagnóstico fidedigno de patologias fetais. O exame de ecocardiografia fetal representa uma técnica acurada e precisa para avaliar a estrutura e a função cardíaca fetal1, além de ser importante na detecção de anomalias, uma vez que as cardiopatias congênitas estão entre as malformações mais comuns (apresentam incidência estimada de 3,5 a 12:1000 recém-nascidos) sendo responsáveis por cerca de 10% dos óbitos infantis e metade das mortes por malformações congênitas2,3.

A motivação que os pais têm para realizar o exame de ultrassonografia é primordialmente para concretizar a existência do bebê e verificar a normalidade fetal. Apesar da consciência materna sobre a gravidez, visualizar o feto e seus movimentos torna o bebê real e facilita o estabelecimento do vínculo materno-fetal4,5. O ecocardiograma fetal normal diminui a ansiedade, aumenta a satisfação e a proximidade da gestante com o feto; no entanto, a anormalidade quando detectada aumenta a ansiedade materna e faz com que os casais apresentem sentimentos de impotência, raiva, desespero e baixa autoestima6, fazendo com que se sintam menos felizes com a gravidez. Desse modo, o diagnóstico pré-natal de anomalia fetal pode precipitar um longo período de estresse, ansiedade e/ou desespero7.

A ecocardiografia fetal diminui a morbidade neonatal e possivelmente a mortalidade associada à doença cardíaca congênita. O diagnóstico pré-natal (DPN) de cardiopatia congênita possibilita o aconselhamento familiar com aspectos relacionados ao prognóstico pós-natal e as intervenções necessárias8,9; no entanto, pouca atenção tem sido dada ao impacto psicológico sofrido pelas gestantes na realização da ecocardiografia fetal (EF).

O diagnóstico de cardiopatia congênita em um filho posiciona a mulher frente a impasses que repercutem sobremaneira na vivência da gestação e em suas relações.

Ao receber o diagnóstico da cardiopatia congênita do filho, a

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