Riscos da Atividade Bancária

Matriz de Atividade Individual (*)
Módulo: 4 – Riscos da Atividade Bancária
Atividade: Posicionamento Crítico
Título: Posicionamento Crítico sobre os Riscos da Atividade Bancária
Aluno: Carlos Adriano Liebl
Disciplina: Gestão de Crédito e Risco
Turma: 18
Introdução

Todo negócio envolve algum tipo de risco e, normalmente, o risco é proporcional ao potencial de ganho. Para as instituições financeiras, que trabalham diretamente com o dinheiro de seus clientes, estes riscos são ainda mais relevantes. Inicialmente, a atividade bancária era relativamente simples e seus riscos consideravelmente minimizados, com taxas de juros e de câmbio bem mais estáveis. A partir da década de 70, principalmente com a crise do petróleo, a estabilidade do mercado financeiro foi fortemente afetada, com reflexos diretos nas taxas de juros e de câmbio, aumentando exponencialmente os riscos da atividade. Além disso, os bancos expandiram suas atividades para além de seus países de origem, introduzindo novas tecnologias de comunicação e informação.

Empolgados com o potencial de ganho, as instituições financeiras difundiram-se ao redor do globo, expandindo sua atuação, multiplicando-se cada vez mais e assumindo riscos cada vez maiores. Para minimizar o risco de um colapso financeiro em caso de crise, foram estabelecidas políticas e regras a fim de identificar, mensurar e controlar estes riscos.

Riscos da atividade bancária

Os riscos que uma instituição financeira enfrenta têm duas origens principais:
No balanço – riscos identificáveis no balanço patrimonial da instituição financeira: risco de taxa de juros, de mercado, de liquidez e de câmbio;
Na transação – riscos assumidos pela instituição financeira nas atividades transacionais: risco de crédito, operacional, tecnológico, de soberania e de off-balance-sheet.

Risco da Taxa de Juros está relacionado às oscilações nas taxas de juros do mercado, afetando diretamente a transformação de ativos pela compra de títulos