Richard Meier

RICHARD MEIER:
1934 – Nova Jersey.
Após graduar-se, viaja pela Europa e conhece Le Corbusier, que se torna uma de suas maiores influências modernistas. Isto é facilmente perceptível em suas obras, o que gera frequentes comparações entre seus estilos (Casa Rachofsky x Ville Savoye).
Em 1972, participa do projeto “Cinco Arquitetos”, com Peter Eisenman, Michael Graves, John Hejduk e Charles Gwathmey. O grupo era mais conhecido como “The New York Five” e “The Whites”, e ficou famoso por sua intenção de retornar à pureza de Le Corbusier e explorar os caminhos indicados pelo mesmo.
Em 1984, ganha o Prêmio Pritzker, também conhecido como o Nobel da Arquitetura. O Pritzker é atribuído anualmente ao arquiteto, ainda em vida, que melhor cumpra os princípios de solidez, beleza e funcionalidade. Segundo o júri, Meier, o arquiteto mais novo a já recebê-lo, foi merecedor do prêmio por buscar a essência da arquitetura moderna e por ampliar sua gama de formas. Com o equilíbrio de luz e espaço, ele criou estruturas que são pessoais e originais. Em seu discurso de aceitação, Meier menciona sua preferência pelo branco e discorre sobre os motivos de tê-lo escolhido dentre tantas outras cores.
Palavras-chave que definem sua obra:
BRANCO: Já era sua opção de cor para projetos desde a metade dos anos 60. Acredita ser a cor ideal para a arquitetura, porque ela permite que percebamos melhor as outras cores e cria contrastes com o ambiente que a circunda. Enquanto outras cores como vermelho, azul ou vermelho têm valores diferentes dependendo do contexto, o branco sempre se mantém absoluto. É uma cor em constante mudança, pois contém todas as cores do arco-íris; assim, sua brancura não permanece só branca: ela se transforma de acordo com a luz incidente e com o ângulo de observação. Tudo nela se reflete com maior clareza, permitindo várias interpretações por parte do observador e uma melhor visualização de como o edifício foi construído.
GEOMETRIA: Nascido durante o movimento